17 agosto 2009

A liberdade do administrador para modelar sistemas organizacionais

Até que ponto nós Administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?

Mesmo considerando que hoje contamos com recursos tecnológicos e sistemas de informação integrados aos processos e disponibilizando informações para minimizar os riscos nas tomadas de decisões nós, administradores, acreditamos que sozinhos não poderíamos modelar com responsabilidade total os sistemas organizacionais, não por falta de capacidade em trabalhar os fatores internos, mas por ausência de autonomia com os fatores externos que são incertos e imprevisíveis, pois os eventos ambientais mudam rapidamente em função das inúmeras variáveis e o administrador não consegue absolver e nem conhecer quais serão suas tendências e resultados.

Atualmente as empresas precisam contar com profissionais que busquem compartilhar e dividir as responsabilidades, com capacidade para lidar com as mudanças constantes e de todos os aspectos, principalmente, os externos. Um dos fatores que manteriam este profissional na eficiência de suas funções seria a conexão com todas as áreas da empresa, unificando as informações a ponto de capacitá-lo a se antecipar aos problemas.

O marco principal da nova era de informação nas redes organizacionais baseia-se em parceria e colaboração, onde demandam uma drástica mudança no comportamento gerencial. Acreditamos que o comprometimento nos resultados ficará ainda maior quando os envolvidos participam dos processos, embora ressaltemos que toda mudança requer empenho e dedicação e é sabido também que mudar não é nada fácil, admitimos que seja necessário alguns procedimentos para que junto com os sistemas, mude-se também a cultura, os comportamentos, etc.

Pensamos que a liberdade do administrador, resume-se em administrar os elementos fundamentais: estratégias, estrutura, tecnologia, indivíduos e processos, de forma a obter sinergia para enfrentar a turbulência ambiental e alcançar os objetivos organizacionais. Uma eficaz previsão e planejamento certamente minimizarão riscos maiores. A previsão de mudanças ambientais e o planejamento organizacional são atividades típicas das grandes organizações e criam departamento de planejamento quando a incerteza é elevada, é um esforço para delinear tendências que permitam aos administradores predizerem eventos futuros, utilizando também uma estrutura organizacional ágil e flexível poderá funcionar como um meio de responder eficazmente as rápidas mudanças externas. Estrutura orgânica caracteriza a organização que tem fluxos de comunicação mais livres, poucas regras e regulamentos, que encoraja o espírito de equipe entre todos os empregados e que busca a forma descentralizada de gerir.
Referencias Bibliográficas:
Cury, Antonio. Organização e Métodos: uma visão holística. 7 ed.. São Paulo: Atlas, 2000.
Donaldson, Lex. Teoria da contingência estrutural.São Paulo: Atlas, V.1, 1999, 105-133.
Hampton, David R. Administração Contenporânea: Teoria, prática e casos. 2 ed. São Paulo: McGraw - Hill, 1983.

Um comentário:

  1. Notem que alguns autores duvidam da capacidade de prever o futuro. Para eles, é praticamente impossível fazer essa previsão. Sugerem então que se criem organizações mais orgânicas, flexíveis, capazes de se adaptar rapidamente às mudanças imprevisíveis.
    Por favor, acrescentem as referências
    Abraços!

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