08 dezembro 2009

Natal Tempo de Refletir!!

Então é Natal, e o que você fez?
O Ano termina... e Começa outra Vez!!

Vamos aproveitar o momento para refletir!!
Arrumar a casa, a alma, o espirito... Definir onde continuar, o que mudar, como melhorar... esta será a eterna busca do ser humano.

Feliz Natal a Todos e um 2010 Renovador!!!

Equipe Passos do Empreendedor

17 novembro 2009

Você sabe qual o Papel do Administrador na Sociedade Contemporânea?



Você é o que você faz pelos outros e pela sociedade.


“Entre uma empresa que assume uma postura de integração social e contribuição para a sociedade e outra voltada para si própria e ignorando o resto, a tendência do consumidor é ficar com a primeira. Uma pesquisa da Cone COMMUNICATION E DO Roper Group revelou que 7% dos consumidores preferem marcas e produtos relacionados com algum tipo de ação social, desde que tenham preço e qualidade competitivos”.

(CHIAVENATO, 1999, p.447).



O Administrador que detém uma boa dose de ética, criatividade, dinamismo e flexibilidade certamente sairá na frente e poderá desenvolver o seu papel na sociedade contemporânea com sucesso. Porém, não é só isso, ele terá ainda que investir continuamente na sua carreira em busca de melhoria e aprendizado, adquirindo novos hábitos e convivendo com as diferentes mutações do ambiente externo, desta forma estará preparado para gerenciar as inúmeras situações e minimizar os riscos nas tomadas de decisões dentro das organizações.

O papel do Administrador não é apenas gerenciar sua área numa organização, mas contribuir para o desenvolvimento da empresa e da sociedade como um todo, pois com a sua interferência política e social ele passa a ser um dos profissionais mais cobrados no mercado de trabalho. A capacidade de conciliar os múltiplos interesses e disponibilizar os recursos de maneira eficiente e eficaz em prol do desenvolvimento contínuo de uma organização, obriga o administrador de hoje estar preparado e informado sempre.

O Administrador por estar ciente de suas responsabilidades sociais, terá que agir como um condutor, integrando as diversas áreas funcionais da empresa, buscando solver as dificuldades para os clientes e benefícios para a sociedade. O novo estilo de gestão associa ética nas relações, responsabilidades sociais, transparência e a visão da organização na sociedade.

A empresa socialmente responsável é aquela que consegue integrar os interesses de diferentes colaboradores como funcionários, comunidade, governo, meio ambiente e outros, a incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender as demandas de todos.

A ética é a base da responsabilidade social e expressa-se através dos princípios, valores e cultura adotados pela instituição. Hoje existe uma preocupação com a questão da responsabilidade social, sendo discutida pelos meios acadêmicos, organizações não governamentais, poder público e empresas, como maneira de divulgar e incorporar estes conceitos de responsabilidade social e cidadania.

Cabe ao profissional da administração ser responsável pelo processo de novos valores e conceitos para que haja maior integração entre as pessoas, alcançando maior produtividade para a organização e benefício para a sociedade.

Você sabe quais as Competências Emocionais que o Administrador deve ter?

O QUE É COMPETÊNCIA EMOCIONAL?


Segundo Goleman , a competência emocional ,
“é uma capacidade adquirida, baseada na inteligência emocional, que resulta num desempenho destacado no trabalho” p.38.

Para Goleman é a Inteligência Emocional (IE) que determina o potencial do indivíduo para aprender as habilidades práticas que estão baseadas nos seguintes itens:

• Autopercepção;
• Motivação;
• Auto – Regulação;
• Empatia;
• Aptidão natural para os relacionamentos.


VEJA O QUE DIZ UM PROFISSIONAL DO MERCADO:

ENTREVISTA:

Pergunta: Na sua opinião quais as competências emocionais que um administrador deve ter?

Resposta: Ter uma boa percepção,ser comunicativo,conhecer bem o que vai ser administrado e ter equilíbrio emocional.


I - Sobre Auto - Consciência:

Pergunta: Você Identifica as suas emoções?

Resposta: Sim, sou muito observador e conheço minhas próprias vontades.

Pergunta: Conhece os próprios limites e possibilidades?

Resposta: Sim, sou bem observador e sei que o mundo me empoe limites.

Pergunta: Se classifica com criativo?

Resposta: Às vezes, acredito que para ser criativo requer momentos de calma e concentração e sou muito agitado.

Pergunta: Como lida com auto-estima?

Resposta: Sim, conheço qual a minha capacidade para fazer as coisas, o que posso e até onde posso chegar.


II - Quanto a Auto – Gestão:

Pergunta: Administra as suas próprias emoções?

Resposta: Às vezes, por que nem sempre depende só de nós, às vezes ficamos sob o controle do externo.

Pergunta: Supera as situações de estresse?

Resposta: Quase sempre, geralmente o estresse é causado por nós mesmos.

Pergunta: Cultiva o bom humor?

Resposta: Tento sempre. Acredito que para uma pessoa manter o bom humor é necessário que a parte interna, ou seja, nosso interior esteja em sintonia com o externo.

Pergunta: Cultiva o otimismo?

Resposta: Sim, acredito que tudo tem solução.


III. Quanto a Consciência Social.

Pergunta: Sabe ouvir?

Resposta: Às vezes, por que nem sempre a comunicação é entendida,mas no geral acho que sim.

Pergunta: Comunica suas idéias de forma clara?

Resposta: Nem sempre, porque às vezes pra mim está claro, mas para muitos não.

Pergunta: Expressar espontaneamente opiniões e sentimentos?

Resposta: Não, tenho muita dificuldade em relação a esse assunto.

Pergunta: Teem empatia?

Resposta: Sim, vejo o lado positivo das pessoas.


IV. Administrar Relacionamentos.

Pergunta: O feedback acontece de forma adequada?

Resposta: Às vezes, em alguns casos consigo outros não.

Pergunta: Modifica, se necessário, o comportamento em função do feedback dos outros?

Resposta: Sim, sou humilde.

Pergunta: Teem habilidadse para trabalhar em equipe?

Resposta: Sim, sou solidário, paciente e tento ser sempre compreensivo.

Pergunta: Costuma ter habilidades em lidar com conflitos?

Resposta: Às vezes, tenho dificuldade quando se trata de coisas pessoais.



29 outubro 2009

Dicas de Eventos - Palestra

18 de Novembro - Salvador BA

VISÃO GERAL DA PALESTRA:

Você não é um funcionário, você não é um gerente, você não faz parte de um departamento. Você não pertence a nenhuma empresa para a vida toda. Você não é o título do seu cargo, ou a descrição da sua função.

Você é o que você faz pelos outros.

O que você fez nos últimos 30 dias para se destacar dos seus colegas? O quê os seus clientes diriam se eu perguntasse a eles qual é a sua principal qualidade?

Você cumpre tudo o quê promete? Você se antecipa e resolve os problemas antes que eles se transformam em grandes crises? Os seus clientes economizam dinheiro só porque eles falam com você? Você sempre cumpre as suas tarefas dentro do orçamento?

Durante a palestra gratuita VOCÊ 2.0 - O quê faz Você diferente - você vai aprender:

- Como construir a sua Marca Pessoal na Era Digital em que vivemos.
- Como se expresar com clareza e consistência.
- Como construir a sua marca pessoal pensando sempre em ajudar os outros.
- Quais são os seus Direitos e Responsabilidades como Profissional, Cidadão e Ser Humano.

Carreira & Marketing, Inovação & Tecnologia, Ética & Responsabilidade são os temas da palestra VOCÊ 2.0 - O quê faz Você diferente. Faça agora a sua inscrição gratuita e participe.

LOCAL:

Endereço da palestra:
Teatro Jean Paul Sartre
Rua Reitor Macedo Costa, 108 -
Salvador BA

HORÁRIO:

Das 19:30 as 21:00hs.

INVESTIMENTO:

Grátis.


http://www.bizrevolution.com.br/bizrevolution/2009/10/voc%C3%AA-20-em-salvador-.html

06 outubro 2009

Humanidades II - O Perfil do Profissional Globalizado

O Perfil do Profissional Globalizado

"Assim como ninguém aprende tanto sobre um assunto como o homem que é obrigado a ensiná-lo, também ninguém se desenvolve tanto como o homem que tenta ajudar os outros a se auto desenvolverem."
Peter Drucker.

Profundas transformações, o mercado de trabalho está passando neste início de século. Os profissionais, principalmente no nível executivo, estão se defrontando com novos desafios, tais como globalização, descentralização, downsizing e terceirização. As próprias noções de emprego e trabalho estão mudando. Nesse sentido, este administrador precisa ter bem claro em sua mente qual o papel dele nesta virada de século; serão extremamente necessários os conhecimentos múltiplos e ele ainda deve se reciclar constantemente, a fim de se preparar para esses novos desafios e as habilidades que lhe serão exigidas, num ambiente tão tumultuado e competitivo.
Atualmente, portanto, identifica-se a globalização como um fator condicionante de toda ação administrativa. A evolução tecnológica acelerada é outro fator fundamental para a compreensão das mudanças que estão ocorrendo; além disso, a descentralização dos processos de decisão e ação é uma reação das organizações, em busca de agilidade, que está se consolidando cada vez mais. Neste contexto, porém, o deslocamento do poder e a inversão da pirâmide organizacional, caminhando para uma horizontalização das empresas é uma tendência destacada. O uso cada vez mais generalizado da informatização, onde as novas Tecnologias de Informação, cruzada com as tendências globalizante, tem produzido efeitos curiosos no ambiente de negócios.
Subir na carreira, hoje, significa aliar lucros e uma boa gestão de pessoas. Pode-se afirmar que a produtividade é o que garante ao profissional atual se manter no mercado.
Até pouco tempo, o crescimento na carreira estava desvinculado do desempenho. As pessoas cresciam à medida que iam envelhecendo nas empresas, mesmo que o resultado do seu trabalho fosse medíocre. Ainda é possível encontrar muitas empresas no Brasil onde esse sistema vigora. Nelas, sobem os profissionais que são amigos dos chefes. Há, no entanto, outro grupo de empresas que reconhece o esforço e recompensa o desempenho. São estas organizações que diante da crise consegue crescer e se manter no mercado globalizado.

“Estamos numa era em que tudo muda rapidamente ao nosso redor, em termos políticos, econômicos e sociais. E o gosto do consumidor também se transforma. A era da internet trouxe esse sentido de urgência pela inovação. Nesse ambiente, nenhuma organização ou gestor pode dizer que encontrou a fórmula ideal para um produto, uma estrutura de gestão ou um modelo de negócios. Quem faz isso se torna obsoleto. Mudar tornou-se uma norma para a sobrevivência.”
Anand Sharma

Atualmente, caminha-se para um ambiente em que o tempo é o recurso mais escasso e verdadeiramente não renovável. A pressão da reação rápida, da resposta em curto espaço de tempo, está impressa nas atitudes e comportamentos e, gerenciar eficazmente o tempo é um diferencial competitivo tanto para empresas quanto para os profissionais em geral. Portanto, a maioria dos estudos na área de administração apresenta um cenário baseado na competitividade, na busca pela qualidade e pela produtividade. Para isso, o Administrador precisa de uma série de qualidades individuais e profissionais para ajudar as organizações a alcançar seus objetivos; qualidades estas que vem sendo cada vez mais valorizadas, considerando-o como um ser dinâmico e sistêmico, capaz de interagir, de participar ativamente da vida e da organização, mesmo com todo o advento da Tecnologia.

Na verdade, o mundo passa por mudanças tão rápidas em um espaço de tempo cada vez menor, que soluções tradicionais já não bastam para a complexidade dos problemas que estão aparecendo, e a cada dia, as organizações tem o desafio de encontrar novas formas de agir com essas mudanças. A própria corrida para a busca de novas tecnologias que antes era um diferencial competitivo, hoje iguala a todos, e o que vai fazer a diferença é a inovação, a ousadia e o próprio dinamismo em implementar estratégias que as torne diferente dos concorrentes.
Com a globalização econômica, a temática prioritária no campo empresarial passou a ser a competitividade. Nesse caminho, a necessidade de se impor em um mercado sem fronteiras fez com que as economias substituíssem o trabalho humano pela eficiência e perfeição da alta tecnologia, muitas vezes gerando desemprego ou realocando trabalhadores para funções menos nobres.

Existem atualmente, mais de 800 milhões de desempregados em todo o mundo. E este número cresce assustadoramente. Nos países subdesenvolvidos, a situação é ainda pior. É longo o caminho que precisam percorrer para alcançar o nível de automação do Primeiro Mundo e, além disso, amargam com freqüência dois tipos de desemprego: conjuntural - causado pelo arrocho no crédito e taxa de câmbio que limita as exportações - e estrutural - provocado pela mudança no processo de produção ou no mix de bens e serviços produzidos em certos momentos. Esse último, resultante da substituição do Homem pelas Máquinas.

Essa redução dos empregos nas indústrias também está relacionada com as mudanças organizacionais. Os administradores estão diminuindo os cargos de chefia, a pirâmide organizacional e estão terceirizando grande parte das atividades. Nas empresas modernas, multiplica-se a idéia de que é melhor subcontratar serviços a contratar gerentes. O objetivo da empresa moderna é conseguir o máximo de autonomia com o mínimo de intervenção humana. Respondendo a tantas mudanças, o mercado sugere a necessidade de um novo perfil profissional: "As empresas não mais precisam de profissionais eminentemente técnicos, e sim, de pessoas voltadas para os processos de interpretação, elaboração e transformação". O profissional de sucesso não é mais aquele especializado em determinado assunto. Hoje, é preciso ter uma visão globalizada para atender a um consumidor exigente.

Para se obter esta qualificação profissional, entretanto, deve partir das empresas a iniciativa de oferecer treinamentos, cursos de informática e línguas estrangeiras e promover seminários internacionais, entretanto, se a empresa não investir na qualidade de seus funcionários, o profissional deverá tomar a iniciativa sempre que possível.

Enfim, lidar com essas mudanças, inovações e saber navegar em informações, lidando competentemente com pessoas em todos os níveis de poder, e tirando proveito dos conflitos que surgem das crises diárias, são pontos de preocupação da maioria dos administradores no ambiente atual.

Há uma necessidade muito grande de saber lidar com a inovação, em todos os aspectos, sabendo identificar oportunidades e traçar linhas de ação, com agilidade, para aproveitamento da situação. É fundamental a preparação para interagir, através de cursos direcionados, dinâmicas de grupos com profissionais especializados, adquirir mais e melhores conhecimentos dos seus companheiros de trabalho; monitorar e influir no clima organizacional, nos fatores de estimulo e motivação, e na cultura organizacional, através de seus valores, hábitos e crenças.

O administrador precisa conhecer seu ambiente de trabalho, seu mercado e seus clientes, criando comportamentos alternativos. Essa visão das transformações e movimentos no meio ambiente é que poderá nortear as decisões estratégicas na empresa, e a habilidade para lidar com a tecnologia - e seus efeitos colaterais - é crucial para o sucesso empresarial.

Tabela Evolutiva do Meio Ambiente

http://docs.google.com/View?id=dc88948g_9dwd85xf4

31 agosto 2009

Observações no Filme " Vida de Insetos" das Diferenças entre Organizações Mecânicas e Orgânicas.


Fazendo uma analise comparativa entre organizações Mecânicas e Orgânicas, utilizamos o filme “Vida de Inseto” para ilustrar e podermos entender melhor as diferentes características de cada modelo.
Inicialmente, no filme, temos um formigueiro em suas atividades rotineiras, onde podem ser evidenciados alguns pontos de organização mecânica, quando vemos quase todas as formigas desempenhando a mesma atividade com o mesmo padrão, ilustrando assim a padronização de tarefas. Mais adiante temos um pequeno obstáculo, uma folha na trilha, deixando as formigas desesperadas e sem saber o que fazer, até mesmo por não terem autonomia de decisão, necessitando da interferência de um supervisor, e este acontecimento reforça as características de papeis determinados e hierarquia reforçada.
Nesta organização, os papeis são bem definidos, onde cada individuo desempenha unicamente a sua atividade, seguindo rigorosamente os padrões, em uma linha de especialização do trabalho. Temos também uma marca forte de autoridade centralizada representada pela rainha e a princesa. Além disso, observamos um controle burocrático reforçado, quando a princesa identifica uma diferença na contagem, e que foi informada de que não haveria impacto no resultado. E mesmo com o sistema funcionando perfeitamente desta forma, um operário inovador e ousado, o Flick, apresenta uma maquina que traria um resultado três vez maior que o atual, porém não foi ouvido, com a argumentação negativa de que aquele modelo de produção era utilizado desde quando eram larvas. Deixando mais uma vez evidente a especialização do trabalho como ponto mais forte desta organização altamente mecânica.
Contudo, o ambiente externo começa a exigir mais do formigueiro, por conta de um acidente que gera a perda de toda a comida dos gafanhotos os algozes, até então, daquele grupo de operários, gerando assim exigências de produção, o dobro em metade do tempo, criando a necessidade de um novo modelo de produção para atingir o resultado. É ai que entra em cena a persistência e determinação do operário Flick, em tentar buscar ajuda com outros insetos para mudar o cenário, e assim começa a busca que vai gerar um novo modelo de organização no formigueiro. Visualizamos nesta parte do filme uma organização bastante interessante e diferente, “O Circo”, onde os insetos têm uma estrutura flexível, para fazer adaptações de acordo com a reação do publico, mosca.
Todos têm a oportunidade de mostrar seu potencial e a integração entre eles é algo surpreendente na equipe, além de existir a participação direta do líder que dividi as responsabilidades. Na cena da apresentação do circo, expressa claramente varias característica de uma organização orgânica, como: coordenação e equipes multifuncionais, mecanismos de integração complexos, papeis complexos redefinido continuamente, pouco controle burocrático e principalmente descentralização e autonomia.
Estes pontos ficam ainda mais evidentes quando os insetos aceitam o convite de Flick, em busca de novos públicos com o objetivo de ter sucesso, assim como na chegada ao formigueiro onde eles fogem do pássaro utilizando muito improviso. A partir daí observamos na organização do formigueiro, com algumas oscilações entre os modelos.
Na união entre estas duas organizações, percebemos a presença, mesmo que pequena, dos dois modelos, no momento da construção do pássaro, no momento que é necessário uma padronização na tarefa e com papeis determinados, e a quebra da hierarquia quando a princesa participa na execução da atividade, assim como equipes multifuncionais.
No final do filme nos certificamos que a informação ou, a ausência dela, faz muita diferença nas organizações, principalmente quando Flick desafia os gafanhotos e incentiva as “companheiras” a lutarem contra aquela situação de opressão, já que eram os gafanhotos que precisavam delas, gerando não só a mudança de postura com a conquista pelo espaço e respeito, através da “atitude”, e assim passado o período de adaptação às mudanças, descobrem que há outras formas de viver, que os padrões só são positivos até o momento que estão dando resultado e inovar não quer dizer destruir, mas sim adaptar e melhorar os processos.

24 agosto 2009

Contingência Estrutural e suas implicações para a prática da Administração.

O que é contingência estrutural afinal?
O contexto da contingência estrutural se insere num período marcado pela alta competitividade, pelas mudanças bruscas, pela alta tecnologia e a partir da necessidade de mudanças constantes para obter maior eficácia. As organizações precisam se adaptar ao ambiente a ela proposto para assegurar o seu equilíbrio da manutenção do seu ciclo de vida.
A contingência estrutural fundamenta-se na não existência de uma estrutura organizacional única que seja utilizada a todas as organizações. Condiciona que a organização é moldada pelo ambiente e, o mesmo tem influências significativas para a organização. Nesse sentido, as incertezas do ambiente causam as transformações e as mesmas alteram a estrutura organizacional, na incessante busca por conformidade. Sob essa ótica, sucessos e insucessos das organizações derivam-se de como as organizações se comportam diante do ambiente ao qual está inserido, pois sua capacidade de adaptação ou readaptação a um ambiente de negócios que se teria alterado constitui um ponto decisivo. Quando ocorre a readaptação, o resultado é visto como recuperação do sucesso, caso contrário, ocasiona o fracasso e o eventual desaparecimento da organização.

Quais suas implicações para a prática da administração?
Os fatores contingenciais: estratégia, tamanho, incerteza com relação às tarefas e tecnologia precisam se adequar a organização e ao ambiente para que ela venha a ser efetiva nos seus objetivos.
É preciso fazer uma análise aprofundada do ambiente que cerca a organização na tomada de decisões, pois se verifica uma relação de interdependência entre ambos, ambiente e organizações. E essa tomada de decisões perpassa pela mão do administrador porque segundo a Teoria de Contingência não há uma melhor forma de se organizar, e cada caminho da organização não é igualmente efetivo, alem disso, ainda existem alguns fatores que são difíceis de prever, decorrentes da incerteza do ambiente.
Bibliografia:
http://hsmglobal.com/ e REAd - Edição 21 Vol. 7 No. 3, mai-jun 2001

17 agosto 2009

A liberdade do administrador para modelar sistemas organizacionais

Até que ponto nós Administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?

Mesmo considerando que hoje contamos com recursos tecnológicos e sistemas de informação integrados aos processos e disponibilizando informações para minimizar os riscos nas tomadas de decisões nós, administradores, acreditamos que sozinhos não poderíamos modelar com responsabilidade total os sistemas organizacionais, não por falta de capacidade em trabalhar os fatores internos, mas por ausência de autonomia com os fatores externos que são incertos e imprevisíveis, pois os eventos ambientais mudam rapidamente em função das inúmeras variáveis e o administrador não consegue absolver e nem conhecer quais serão suas tendências e resultados.

Atualmente as empresas precisam contar com profissionais que busquem compartilhar e dividir as responsabilidades, com capacidade para lidar com as mudanças constantes e de todos os aspectos, principalmente, os externos. Um dos fatores que manteriam este profissional na eficiência de suas funções seria a conexão com todas as áreas da empresa, unificando as informações a ponto de capacitá-lo a se antecipar aos problemas.

O marco principal da nova era de informação nas redes organizacionais baseia-se em parceria e colaboração, onde demandam uma drástica mudança no comportamento gerencial. Acreditamos que o comprometimento nos resultados ficará ainda maior quando os envolvidos participam dos processos, embora ressaltemos que toda mudança requer empenho e dedicação e é sabido também que mudar não é nada fácil, admitimos que seja necessário alguns procedimentos para que junto com os sistemas, mude-se também a cultura, os comportamentos, etc.

Pensamos que a liberdade do administrador, resume-se em administrar os elementos fundamentais: estratégias, estrutura, tecnologia, indivíduos e processos, de forma a obter sinergia para enfrentar a turbulência ambiental e alcançar os objetivos organizacionais. Uma eficaz previsão e planejamento certamente minimizarão riscos maiores. A previsão de mudanças ambientais e o planejamento organizacional são atividades típicas das grandes organizações e criam departamento de planejamento quando a incerteza é elevada, é um esforço para delinear tendências que permitam aos administradores predizerem eventos futuros, utilizando também uma estrutura organizacional ágil e flexível poderá funcionar como um meio de responder eficazmente as rápidas mudanças externas. Estrutura orgânica caracteriza a organização que tem fluxos de comunicação mais livres, poucas regras e regulamentos, que encoraja o espírito de equipe entre todos os empregados e que busca a forma descentralizada de gerir.
Referencias Bibliográficas:
Cury, Antonio. Organização e Métodos: uma visão holística. 7 ed.. São Paulo: Atlas, 2000.
Donaldson, Lex. Teoria da contingência estrutural.São Paulo: Atlas, V.1, 1999, 105-133.
Hampton, David R. Administração Contenporânea: Teoria, prática e casos. 2 ed. São Paulo: McGraw - Hill, 1983.

21 maio 2009

Observações das Modalidades da Lingua com base nas entrevistas feitas a Gestores sobre a Importância da Psicologia nas Organizações

CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE DA LÍNGUA BASEADO NO VÍDEO “A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES”


Sabemos que existem dois tipos de modalidades da língua: a oral e a escrita. Neste trabalho, iremos analisar e destacar as principais características da modalidade oral, baseando-se no vídeo “A psicologia nas organizações” com a entrevista de Sr. Luciano Amorim – Gerente Internacional e Sra. Daiane Dantas – Analista de Rh, onde ambos expressam suas opiniões sobre a importância da psicologia no âmbito organizacional.
Podemos perceber que os entrevistados utilizam uma linguagem de nível coloquial e a modalidade oral em todo o discurso. A primeira característica que destacamos da modalidade oral presente no vídeo, é que ambos os discursos são livres das regras gramaticais e como características do nível coloquial, verificamos que ambos fogem da formalidade e dos requintes linguísticos, cometendo alguns deslizes gramaticais. Destacamos também a repetição das palavras, possível de perceber quando o entrevistado Sr. Luciano Amorim fala várias vezes o termo “tem o poder” e algumas palavras como “líderes”, “subordinados” e “diretrizes” e a entrevistada Sra. Daiane Dantas repete os termos “avaliar”, “analisar”, “funcionários”. Observamos que há fluidez das idéias expostas com espontaneidade e criatividade nos discursos (destacamos quando o Sr. Luciano Amorim cita a importância da psicologia fazendo analogia a um time de futebol). Verificamos a presença do vocabulário restrito, emprego limitado de pronomes e tempos verbais (percebemos que na maioria da entrevista os dois participantes utilizam os verbos na 3º pessoa do plural no presente do indicativo). Destacamos também como características da modalidade oral, a falta de concordância entre o sujeito e verbo na oração como no trecho da entrevista do Sr. Luciano Amorim “... que motivam seu subordinados” e os termos “né”, “ta” presentes nas duas entrevistas. Consideramos também como característica da modalidade oral o uso de frases feitas, como no trecho da Sra. Daiane Dantas analista de RH “... você sempre pode ser mais do que você é ou mais do que você faz”.
Com isso, concluímos que na modalidade oral, o emissor consegue exibir um estilo próprio e controlar o grau de formalismo e coloquialismo em seu discurso. O falante pode selecionar palavras e expressões para compor seu texto e utilizar a entonação em alguns fonemas para destacar algumas palavras. Além disso, a simplicidade na sintaxe permite que o receptor entenda o discurso de maneira mais clara, facilitando o entendimento da mensagem transmitida.

A Importancia da Psicologia nas Organizações

Observamos nas entrevistas feitas que a Psicologia tem a possibilidade de avaliar e conduzir o comportamento das pessoas dentro das organizações.

Análise com base em duas das empresas ganhadoras da pesquisa Exame - As Melhores Empresas para se Trabalhar - 2008

Empresas Tigre S/A e Eurofarma X Teoria da Administração


O Guia Vocês/a Exame, é uma pesquisa do clima organizacional, uma espécie de diagnóstico da performance da empresa. Com base nos resultados da pesquisa, o guia publica a lista das 150 melhores empresas para trabalhar. São avaliados vários itens da organização, tais como cidadania empresarial, estratégia e gestão, remuneração, carreira, desenvolvimento, liderança e saúde. Selecionamos duas empresas presentes no guia para realizarmos um paralelo com a Teoria da Administração. As empresas selecionadas são de ramos distintos, porém podemos observar que as políticas adotadas são semelhantes principalmente no que diz respeito em proporcionar qualidade de vida aos colaboradores.
A TIGRE S/A é uma empresa de tubos, conexões e acessórios em PVC e que há dez anos está presente no Guia Exame. Surgiu em 1941, criada pelo jovem empresário João Hansen Júnior. No final dos anos 50, quando a empresa já havia progredido bastante com uma extensa gama de produtos plásticos extrudados e injetados, João Hansen acreditou que a matéria plástica poderia ir muito além e investiu forças em um projeto ousado – um produto absolutamente novo e fascinante para a época: Tubos e Conexões de PVC para instalações hidráulicas. Sua visão pioneira e atitude inovadora passaram a constituir o DNA da Tigre. Atualmente, a empresa conta com 2840 funcionários e teve nota Final no Guia de 77.5.
Podemos relacionar aspectos desta organização com a Teoria de Herzberg, que tem como base o estudo das atitudes e motivações dos funcionários dentro de uma empresa propondo que tanto o ambiente externo (contexto ambiental) como o trabalho em si são fatores importantes na motivação humana. Com isso, Herzberg definiu a teoria dos dois fatores, no qual a primeira categoria é constituída dos fatores de higiene e a segunda categoria foi denominada de fatores de motivação.
Observamos que a empresa Tigre promove a cultura de valorização de pessoas, investimento em programas para proporcionar qualidade de vida e saúde aos seus colaboradores, condições físicas e ambientais de trabalho adequados, além dos benefícios oferecidos pela empresa, que segundo o questionário, atende às expectativas dos funcionários evitando com isso a insatisfação dos funcionários e promovendo satisfação dos fatores higiênicos proposto na Teoria de Herzberg.
Além disso, a Tigre investe em ações sociais com inúmeras práticas e atualmente está investindo no programa “trilha de carreira” para modernizar as políticas de desenvolvimento dos funcionários e promover o enriquecimento dos cargos visando satisfazer as necessidades de estima e auto-realização do trabalho, o que corresponde aos fatores motivacionais proposto por Herzberg, sendo estes fatores responsáveis em promover um efeito duradouro da satisfação e aumento da produtividade em níveis de excelência.
Dos fatores apontados como desvantagem foi citada a falta do processo formal de planejamento e acompanhamento profissional e a deficiência no programa de preparação para aposentadoria. Porém, desvantagens existentes podem ser sanadas com o investimento no programa “trilha de carreira”, promovendo supervisores capazes de acompanhar sua equipe e promover feedback para que os funcionários possam aperfeiçoar seu trabalho, e o programa de inclusão para aposentadoria poderia ser incluída na empresa.
Porém, as desvantagens apontadas não desanimam os funcionários, já que de acordo com o questionário do Guia, 85% dos funcionários dizem estar satisfeitos e motivados e 84,1% aprovam seus líderes.
Portanto, podemos concluir que cultura de valorização e investimento na qualidade de vida e bem estar dos colaboradores vem gerando retorno, pois a empresa possui um alto índice de funcionários satisfeitos e que aprovam seus líderes e está há quase 70 anos liderando o mercado.

A EUROFARMA está a cinco anos presente no Guia Exame. A empresa iniciou em 1972 com o nome de Billi Farmacêutica. Em 1993, o Grupo adotou o nome Eurofarma e seu crescimento foi contínuo: atualmente, empresa possui 2725 funcionários, produz e comercializa medicamentos para as áreas humana e veterinária, é a terceira maior fabricante de medicamentos genéricos do Brasil e visa conquistar 90 do mercado da América Latina.
Podemos encontrar também nessa empresa aspectos relacionados com a Teoria de Herberg, pois na política da empresa destacam-se as ações de incentivo a promoção da saúde com plano de saúde gratuito, além de disponibilizar academia, nutricionista e alimentação diferenciada para os funcionários que necessitam, salão de beleza e apoio a gestante, o que possibilita a satisfação dos fatores higiênicos proposto por Herzberg.

Além disso, existem também outros aspectos que podemos relacionar com a satisfação dos fatores higiênicos, tais como as políticas de auxilio a licença médica e orientação jurídica junto ao INSS proporcionados pela organização. Identificamos que as ações de crescimento e de reconhecimento profissional conseguem promover aos funcionários da Eurofarma satisfação dos fatores motivacionais proposto por Herzberg. Com tudo isso, a empresa conseguiu nota 84,3 no Guia Exame, sendo que 85,1% dos funcionários estão satisfeitos e motivados com a empresa e 83,9% aprovam seus líderes.
A desvantagem apontada refere-se à deficiência na comunicação dentro da empresa e que pode ser sanada com a inclusão de um meio de comunicação eficaz e disponibilizada para todos os funcionários.
Portanto, podemos concluir que a política de gestão adotada pela Eurofarma é eficaz, e que a revisão anual da remuneração satisfaz os fatores motivacionais dos funcionários e juntamente com o estímulo a qualidade de vida, contribui para o empenho satisfação de cada colaborador que busca cada vez mais o crescimento da empresa.

15 abril 2009

EDUCAÇÃO DAS EMOÇÕES

"Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. No âmbito organizacional, o equilíbrio emocional é fundamental para as nossas decisões, relações interpessoais e para o nosso desempenho profissional. Neste vídeo mostramos a entrevista de três profissionais de diferentes áreas de atuação, onde cada um deles expressa sua opinião sobre as questões apresentadas referente a Emoção nas Organizações. "


27 março 2009

MAIÊUTICA SOCRÁTICA



Mergulhada em Pensamento

Mergulhada em meu pensamento.
As indagações surgem ao vento.
Interessante, o que é sinceridade?
É quando emerge essa verdade.
Uma vez dita traz mil reações.
Traz para uns, feridas nos corações.
Implicitamente para outros, largos sorrisos.
Caindo num mundo infinito de possibilidades.
A verdade é o que temos que descobrir?



Sigo agora em busca do meu “eu”.
Onde sempre estou debruçada em mil folhas.
Confusas e dançantes, brancas e esboçadas.
Reescritas e imaturas, amassadas e choronas.
A hipocrisia é uma verdade para alguns e,
Tristeza e falta de sentimentos para outros.
Integro caminho em muitos labirintos.
Começo agora tentando me conhecer e,
A vida segue em busca de tempos de outrora.

26 março 2009

OPERAÇÃO VALQUÍRIA






O longa “OPERAÇÃO VALQUÍRIA”, do diretor Bryan Singer, destaca a conspiração formada por alguns oficiais e políticos que se organizam para agir em descumprimento às decisões do governo de Hitler. O filme relata a trajetória do Coronel Claus Stauffenberg personagem interpretado por Tom Cruise, que, após sofrer um atentando na África, reúne-se com um grupo de conspiradores com o objetivo de assassinar o ditador e implantar um governo substituto, pondo em prática uma operação denominada VALQUÍRIA. A princípio, esta operação havia sido arquitetada por Hitler para assegurar a completa vitória de seu governo, porém, os conspiradores arquitetaram uma forma de utilizar este plano contra o mesmo. A ação foi iniciada pelo Coronel Stauffenberg, realizando uma tentativa frustrada de assassinar Adolf Hitler. A Operação foi acionada e quando os conspiradores acreditavam no êxito da missão, a morte de Hitler foi desmentida e o plano fracassou, ocasionando a prisão e execução dos envolvidos.
O exército presente no filme se enquadra no conceito de organização, ao visto que
, formado por oficiais das Forças Armadas da Alemanha são reunidos com o propósito de expandir fronteiras e a consolidação do Estado Ariano, liderados pelo ditador Adolf Hitler. À proporção que a guerra persiste, alguns oficiais que começam a discordar das atrocidades cometidas e das decisões tomadas pelo governo surgindo à necessidade de ação imediata e formam uma organização informal orientada pelo Coronel Stauffenberg e com o objetivo de assassinar Hitler e tomar o poder. Esta organização informal realizou um planejamento estratégico para alcançar seus objetivos, colocando em prática a Operação Valquíria. O Coronel Stauffenberg juntamente com seu assessor Werner, ficaram encarregados de levar a bomba até Wolfsschanze (quartel general do Hitler) para assassinar Hitler e o General Friedrich Olbricht, era responsável em acionar a Operação e iniciar o golpe de Estado. Com isso, os membros desta organização iriam tomar o controle do Exército Alemão e apreender os principais edifícios governamentais, desta forma conquistando o poder.

Na análise da gestão de recursos podemos destacar no filme o exército, uma organização que realiza o recrutamento dos oficiais e possui uma escala hierárquica bem definida. A tecnologia foi de extrema importância para o exército no filme através do treinamento militar indispensável para a sobrevivência dos oficiais e para uso adequado do armamento (podemos perceber evidentemente esta importância quando o Coronel Stauffemberg utiliza uma bomba para colocar em prática o plano de assassinar Hitler, tendo que saber manuseá-la corretamente para acioná-la). Na organização informal, os conspiradores conseguem o apoio de vários seguidores que também não concordavam com o governo de Hitler. Estes membros tinham um planejamento estratégico para alcançar seu objetivo, fizeram alianças (o apoio da polícia de Berlim que garantiu não interferir) e ganhou aliados (oficiais e funcionário que utilizavam um cartão amarelo sinalizando a participação na operação). O conhecimento do projeto foi fundamental para executar o plano, pois com isso os conspiradores conseguiram re-elaborar a Operação Valquíria para utilizar a favor de seus interesses. As informações foram necessárias para análise do processo da tomada de Berlim (a conquista dos Distritos) e efetuar o Golpe de Estado . Podemos citar também os meios de comunicação utilizados como rádio, telefone, telégrafo que foram essenciais para colocar em prática a Operação Valquíria.

É importante ressaltar a EFICIÊNCIA como ponto predominante característico da Administração Científica, no ato de planejar que fica evidente no filme, na adaptação de ordens, calculando o tempo de ação para diminuir os ricos de fracasso, recrutamento de pessoas para cada função e organização das etapas de cada processo. Podemos citar também o CONTROLE, pois o exército segue a base da hierarquia e disciplina, o princípio da EXECUÇÃO com distribuição de responsabilidades, no alinhamento dos soldados quando são convocados e no posicionamento do armamento que se enquadra na PADRONIZAÇÃO DE MÉTODOS e as funcionárias que realizavam a telegrafia nos movimentos realizados, sempre uniformes. Podemos citar também o PLANEJAMENTO estratégico na reestruturação do projeto Operação Valquiria sendo realizado pelo Coronel Staffenberg e o CONTROLE presente na sua liderança.
Identificamos com a principal situação de conflito quando os membros da cúpula não conseguem entrar em consenso na tomada das decisões quanto na hora certa de agir e de recuar. Observamos que não houve sinergia, pois apesar do objetivo comum de derrubar Hitler (porque essa seria a única maneira de libertar a Alemanha do atual governo), isolar a cadeia de comando do governo atual (prendendo os membros e oficiais que se opusessem ao novo governo) e assumir o poder (implantando um novo governo), alguns membros tiveram medo de executar ações que lhes foram determinadas (Na primeira tentativa de assassinar Hitler, o Coronel Stauffemberg pediu licença para prosseguir o plano e Sr. Beck não deu a permissão. Na segunda tentativa, o Coronel conseguiu acionar a bomba, mas o General Olbritcht não iniciou a Operação Vaquíria, pois argumentou que não houve a confirmação da morte de Hitler) contribuindo com isso para o fracasso da operação.

19 março 2009

O TERMINAL

Avaliação de Lingua Portuguesa - Texto com comentários do filme O terminal.


O filme baseado em fatos reais ocorre em uma organização, o Aeroporto Internacional Jonh F. Kennedy, no qual um passageiro, Sr. Viktor Navorski, tem o seu passaporte cancelado, após um golpe de estado sofrido no seu país de origem, Krakozhia. Por esse motivo, vendo-se preso a esta organização, ele começa a planejar seus dias e noites no terminal, aguardando uma permissão para entrar em solo Norte-americano, realizar o sonho de seu pai em completar o álbum com assinaturas dos intérpretes do jazz e voltar em seguida ao seu país de origem. A partir deste momento,Viktor inicia uma jornada muito delicada e difícil, pois o fato de não dominar a língua tornará seus dias e noites desesperadores.

Literalmente perdido, Viktor se depara com o diretor da organização, o Sr. Frank Dixon, que tenta estabelecer comunicação utilizando linguagem verbal, mas não se faz entender, então utiliza mímica e até mesmo objetos (Sr. Dixon utiliza um pacote de batata frita e diz a Vickor que ali é a Krakozhia. Pega uma maçã e bate com força destruindo o pacote. Desta forma, ele tenta explicar que o país de Vicktor estava destruído.) Ainda assim, ele não consegue nenhum sucesso na comunicação. Viktor só consegue iniciar o entendimento quando ouve o som do hino de sua terra natal e então corre para visualizar as imagens do ocorrido na TV. Ao observar que seu país estava em Guerra, apavorado, busca explicações e mais uma tentativa de comunicação frustrada. Começa a se esforçar para conseguir algumas necessidades básicas de sobrevivência, e se vê, portanto obrigado a aprender o código daquele país.

Tem a iniciativa de comprar dois livros idênticos com códigos lingüísticos diferentes e começa a aprender pelo método de comparação e/ou associação, pondo em prática o aprendizado na leitura da legenda e nos questionamentos com os funcionários do aeroporto, que posteriormente, tornam-se seus amigos. Sr. Dixon, acreditava que Viktor poderia ser um problema, caso a guerra no seu país não acabasse e concluiu que precisava tirá-lo dali, criando armadilhas, como a câmera na frente da porta da saída, porém Viktor percebe, através do som emitido pelo movimento da câmera que havia algo de errado e decide não sair do aeroporto.
Sendo uma pessoa muito observadora, Viktor começa a se beneficiar de algumas situações, como recolher os carrinhos deixados pelos passageiros no hall do aeroporto e devolver para o local apropriado, ganhando 25 centavos de dólar, conseguindo desta forma, dinheiro para se alimentar. Também no momento da chegada de um outro passageiro que havia sido detido por portar remédio sem receita, o Sr. Dixon solicita a ajuda de Viktor para conseguir estabelecer comunicação. Por já dominar algumas informações importantes, pois havia lido os formulários do aeroporto, sabia que só era permitida a entrada de medicamentos sem receita para animais. Ao ver o sofrimento do rapaz que não conseguia entrar no país com a medicação, Viktor, então, inventa que o medicamento era para um bode. O Sr. Dickson percebe a mentira, porém não tem alternativa, uma vez que o próprio passageiro confirma a informação. Com isso, Vicktor consegue ajudar o rapaz a prosseguir viagem e levar o medicamento para o pai, ficando conhecido pelo ato de heroísmo em todo o aeroporto, simbolizado pela xerox de sua mão. Agora, porém, o domínio da língua consegue trazer benefícios para Navorski.
Este filme nos leva a refletir sobre a importância no processo de comunicação, pois é a ferramenta de integração e desenvolvimento entre pessoas em qualquer atividade realizada, levando-nos a crer que as peculiaridades e capacitações para este processo deverão ser constantemente aprimoradas. Retrata ainda o quanto o ser humano é capaz de comunicar-se mesmo nas condições mais adversas, chegando a desenvolver novos códigos (verbais ou não-verbais), ou mesmo adaptar-se às condições para este fim.
Acesse ao trailer do filme: http://www.apple.com/trailers/dreamworks/the_terminal/